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Economia que vem do calor

Em Fortaleza, o clima pode influenciar positivamente na economia da região

Se um dia lhe perguntarem se o calor gera economia, você provavelmente vai lembrar de duas coisas: energia solar e o extinto horário de verão, que adiantava os relógios em uma hora das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, que comprovadamente tinham o maior consumo de energia. E realmente a economia durante o verão chegava a milhões de reais. Essa atitude conseguia unir a preocupação com a sustentabilidade e com o dinheiro do brasileiro.

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Entretanto, o calor gera muito mais benefícios para a economia do Brasil. Em um dia ensolarado, os vendedores de água nos sinais veem seus produtos serem vendidos rapidamente para o motorista que está estressado no trânsito que não anda ou para o pedestre que caminha sob o sol quente. Segundo uma pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria de Bebidas em Geral do Espírito Santo, a venda de bebidas, sorvetes e picolés cresce mais de 60% no verão.

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Conheça a história de Juan Lucas, empreendedor que aos 18 anos abriu seu microempreendimento de dindin.

Uma brincadeira que virou coisa séria

O nome pode variar de região para região, mas todo brasileiro conhece o famoso dindin. No Ceará, esse doce se populariza principalmente nas épocas mais quentes do ano e pode ser consumido como sobremesa ou como um simples lanche para aliviar o calor. 

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E com Juan não era diferente. Ele adorava comprar dindin próximo a sua casa, porém um dia percebeu que nunca encontrava os sabores que queria. E ali teve uma ideia que mudaria a sua vida. No segundo semestre de 2017, o então estudante de Ciências Contábeis começou a produzir o doce em casa.

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“No começo foram poucos sabores e fui vendendo aqui no portão de casa. Depois de alguns dias comecei a fazer entregas e vi que realmente daria certo investir naquilo. Vai fazer quatro anos, em agosto, que estou com a JL Gourmet”, afirma o empreendedor.

As vendas variam muito de período para período, mas foi durante a quarentena que as vendas alavancaram. “No auge da pandemia, foi o meu melhor período de vendas, já que estava todo mundo em casa, todo mundo recebendo auxílio. Para ser mais exato, as minhas vendas dobraram. Aí quando as pessoas começaram a voltar a rotina, voltou a normalizar”.

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Hoje, aos 22 anos, Juan optou por trancar a faculdade e se dedicar aos seus negócios. Além da JL Gourmet, ele também é dono de uma marca de roupas íntimas femininas.

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A seguir conheça mais sobre a jovem empresária Lauany July. Ela é a proprietária da Layju Store, nasceu em Beberibe e se criou com pé na areia. Ama calor e não se vê morando em um lugar frio de jeito nenhum.

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ASSISTA! Entrevista com a modelo e empresária Lauany July

Calor em outras formas de economia

ASSISTA! Entrevista com o economista Filipe Távora

A localização geográfica de Fortaleza possibilita também uma boa produção de energias renováveis. De acordo com a diretora comercial da Ecori unidade em Fortaleza, a incidência de raios solares no Ceará possibilita um maior potencial energético no estado em relação às produções de energia limpa.

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A maioria dos brasileiros - principalmente os mais idosos - tem o hábito de desejar uma xícara de café após o almoço, mas nos dias mais quentes o pretinho dá lugar ao sorvete, ao dindin, ao copão de água gelada. E quem se beneficia com isso são os produtores e vendedores dos geladinhos e de açaí, mercado que está se tornando forte de uns tempos pra cá.

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O Ceará é um dos estados com uma das maiores temperaturas médias do país, variando em torno dos 30°C. Segundo dados da FUNCEME, os meses de setembro, outubro e novembro costumam ser os mais quentes. Historicamente, as suas temperaturas são mais elevadas em relação aos demais meses, com média de até 36,4°C.

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O economista Filipe Távora comenta em entrevista sobre o cenário econômico da cidade, além de discutir como os setores de Turismo e Energia podem ser essenciais para a economia da cidade.

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No calor, as pessoas aproveitam o tempo livre para aproveitar a praia. As barracas da praia do Futuro, em Fortaleza, ficam absurdamente lotadas nos fins de semana mais quentes. E além dos donos, quem também lucra com isso são os vendedores ambulantes. De protetor solar a brinquedos para a criançada e até mesmo comida, essas pessoas tiram o sustento de casa das vendas que conseguem fazer na areia ou no calçadão.

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O clima de Fortaleza também influencia na chegada de visitantes na cidade. Bons ventos e sol na maior parte do ano proporcionam uma maior busca por turistas na cidade e no estado, Ceará.

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Além disso, devido ao famoso mormaço, causado pela baixa umidade do ar, a venda de produtos como ventiladores e aparelhos de ar condicionado batem recordes nos períodos mais quentes. Durante a pandemia, ao serem obrigados a trabalhar e estudar em casa, o brasileiro prezou por deixar seu lar mais confortável.

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