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Sensação de calor na maior parte do ano

A média térmica da Capital de Fortaleza está em torno de 27º C, segundo especialista

O posicionamento geográfico da cidade de Fortaleza proporciona bons ventos e sol praticamente o ano inteiro. Localizada na faixa central da zona litorânea, o clima da cidade é considerado Tropical, de temperatura caracterizada pela forte influência latitudinal. Mas, devido a uma série de problemas ambientais de degradação de seus componentes naturais, isso vem comprometendo a qualidade de vida de seus habitantes. 


A professora Maria Elisa, do Departamento de Geografia da UFC, comenta sobre como o posicionamento geográfico da cidade influencia no clima. “Fortaleza está localizada em baixas latitudes, recebe grandes quantidades de energia solar o ano todo. Os raios solares incidem de maneira direta nas baixas latitudes. Por isso as amplitudes térmicas mensais são baixas e por isso é quente o ano todo. A média térmica está em torno de 27 graus C”, pontua.

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura máxima média mensal de Fortaleza, entre os meses de janeiro e outubro de 2020, teve uma variação de 30 a 32ºC. Somente no ano passado, Fortaleza teve o quinto mês de setembro mais quente dos últimos 59 anos.

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Dentre os fatores que estão relacionados ao aumento de temperatura estão desde o posicionamento geográfico da cidade, assim como os problemas enfrentados devido ao elevado grau de urbanização na Capital. O ambientalista e cientista Alexandre Costa também avalia que as alterações climáticas também ocorrem por conta do aquecimento global. Segundo o especialista, há anomalias de temperaturas que globalmente são da ordem de 1,2ºC em relação ao período pré-industrial. 

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“Tem um outro fator que é dominante, aí não é só em Fortaleza, não é só em zonas urbanas, mas é global. Nós estamos numa situação de calada do aquecimento do sistema climático planetário. Eventos de calor extremo vão ficar cada vez mais prováveis, não é só um aumento da média, é todo um deslocamento da probabilidade da distribuição de temperatura. Essa é uma probabilidade que causa a ocorrência de fenômenos de temperatura muito alta".

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Saiba mais. 

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Segundo o especialista Alexandre Costa, o aumento das temperaturas pode provocar morte em árvores, por conta de mecanismos de retroalimentação. Ao se perder árvores devido ao calor, elas, ao se decomporem, vão emitir CO2, que retroalimenta o processo. Além disso, o especialista afirma que o calor extremo aumenta os riscos de incêndios florestais e sequência de dias sem chuvas.

Para Alexandre Costa, a principal solução para a diminuição do desconforto térmico é a tomada de providências concretas no sentido de limitar o aquecimento global, seja abandonar os combustíveis como fonte de energia, como também diminuir o consumo de carne.

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